Em entrevista à Rádio CBN, nesta terça-feira (25/4/17), o deputado Jorge Picciani – PDMB (FOTO), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), anunciou que apesar do diagnóstico de um câncer agressivo na bexiga, não pretende se licenciar do cargo. O parlamentar, que precisará ser submetido a quatro meses de quimioterapia antes de passar por uma cirurgia, retorna à Casa no dia 8 de maio para presidir as pautas mais importantes. Dentre elas, as contrapartidas do Plano de Recuperação Fiscal.
“Diante do momento difícil que estamos vivendo no Estado do Rio de Janeiro, a minha prioridade é o Plano. Considero que ele é a única solução a médio e longo prazo para a crise”, afirmou Picciani. Sendo assim, o deputado destacou a importância de aprovar uma das principais contrapartidas restantes: o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%.
“Não haverá solução se não resolvermos, minimamente, a questão previdenciária. Não iremos cometer nenhuma loucura contra o funcionário, como a taxa de 8%. Essa não é possível, mas o aumento de 3% na alíquota é necessário. Por isso, pretendo botar em pauta e votar esse ponto”, disse.
De acordo com Picciani, só em 2017, o Tesouro Nacional já bloqueou mais de R$ 1 bilhão das contas do estado. O valor representa praticamente metade da folha de pagamento dos servidores do Rio. Para ele, esse quadro ajuda a atrasar ainda mais os salários, sobretudo dos aposentados e pensionistas.
Comando da Assembléia
O presidente da Alerj informou que pretende presidir, pelo menos, as sessões que acontecerão às terças-feiras. Contudo, reconhece que a sua permanência depende dos efeitos do tratamento. “Eu só vou me licenciar formalmente se a quimioterapia me impedir de continuar atuando. Enquanto isso, já que o Wagner Montes (PRB) está afastado, o deputado André Ceciliano (PT) continua a assumir as pautas em que eu não estiver presente”, escl:areceu.
TEXTO: Elisa Calmon/ALERJ
FOTO: Vitor Soares/ ALERJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário